Os sons que não ouvimos
para não sabermos
das
conchas soltas
em mares e areias
de terras estranhas
tão
próximas
e tão alheias
ao que nos sentenciam
nas manhãs das
prosas
em cantares de vozes
aflitas do saber
que ao
silêncio
nunca ficamos alheios
As conchas que nos dizem
olha o mar
parte e
sente
sente a amargura da partida
e a saudade do
futuro